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quinta-feira, julho 21, 2005

Contribuição para o excesso de registos universais!



Olho para o feito e não compreendo
a resultante visivél do que fiz,sendo
o que faço,o que digo
o que penso sem sentido
condição, o que faço
com a palma da mão.
Símbolo de grandes feitos
de grandes desgraça.
Será assim a vida?
Será justo por letras e
números condenar um futuro próximo?
O que quer que faça não
pode mudar o passado,
não pode,não pode!
Porquê?
Quando tenho a arma,
não tenho a mão
quando tenho a mão
não tenho a arma.
Nada faço se nao singir-me
ao que me impoêm no presente
faço o que posso
o que consigo
o caminho em que passeio é quente.
Se alguem ou alguma coisa
me responder de forma rápida
porque preciso urgentemente
de algo,falo do que falo.
Não quero parecer outro
sem dúvida.
A cabeça pesa mais que a gravidade,
e o peso começa a ser preocupante.
Agora só vejo uma resposta conjunta e certa,
assim a vejo.
Estou dependente por
um lado sem querer
por outro quero e desejo.
Algo me responda, porque se não
só me resta uma decisão!
O que faço define-me de forma
a moldar-me como uma pessoa consciente
da culpa omnipresente no pensamento constante.