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segunda-feira, setembro 19, 2005

Destino ou coincidência?


Penso que seja normal a vida não correr como nós queremos, não tomar a direcção que desejamos e que procuramos para a nossa vida! Acho que todos os dias aprendemos qualquer coisa de importância relevante, de qualidade e que devemos procurar no nosso dia-a-dia esse concelho que a vida nos dá. É normal vivermos contrariados dos nossos caprichos diários, visto que mesmo que sejamos ricos não significa que sejamos felizes. Por isso e por mais algo é que às vezes a desistência seja a melhor opcção. Aquela treta de se lutarmos muito pelo o que queremos só é verdade em alguns casos. Acredito que quando nascemos temos um destino marcado, mas esse destino é como uma árvore com ramificações, e essas ramificações são certos pontos da vida em que somos obrigados a tomar decisões que vão modificar a nossa vida.
Imaginem o Pandoro. Nasceu e quando era pequeno (como todos nós) disse que queria ser professor,policia,jogador de futebol,etc... Essas escolhas são aquelas que marioritariamente têm maior hipoteses de acontecer em relação às outras todas visto que têm preferência por parte do Pandoro (mas isto acontece apenas porque é uma criança inocente). É claro que só uma vai acontecer a menos que arranje mais que um trabalho. Já está destinado à partida que as hipoteses de trabalho do Pandoro são N definidas por alguma coisa ou alguém ou mesmo o próprio Pandoro inconscientemente. Introduzindo aqui outro tema relacionado ( sim porqe tudo e todos estão relacionados de alguma forma, basta procurar) com o tema da tal árvore da vida, todo o segundo de vida do Pandoro é importante para o seu futuro, mesmo um simples movimento. Exemplo: o Pandoro às 16:59 do dia 15 de Agosto de 2005, terça-feira, no segundo 33, enquanto estava sentado numa cadeira preta daquelas que rodam, coçou a rótula. Se não tivesse realizado esse movimento que estaria a fazer? Ninguém pode responder, mas podemos imaginar. Imaginem que em vez disso se tivesse simplesmente levantado da cadeira e tivesse batido com a cabeça numa escada que se dirige ao segundo andar, e ficasse com um traumatismo craniano que o impediria de mais alguma vez voltar a cheirar na sua vida. Até podia ter exagerado mais um pouco mas depois era muita imaginação, não engano-me, porque nunca existe demasiada imaginação apenas imaginação inoportuna. Ninguém sabe! Mas o facto de ele ter decidido coçar a rótula e não ter levantado da cadeira que roda pode ter mudado não ligeiramente mas totalmente a sua vida.Se calhar com este acontecimento o Pandoro não seguiu o ramo principal da sua vida e optou por uma ramificação. Mas talvez já estivesse decidido que a vida dele seria uma ramificação e não um tronco. O tronco, para que seja mais explícito, é a via da vida com mais probabilidade de acontecer. Tudo o que fazemos durante o dia molda-nos e limita-nos a um cada vez mais curto leque de ramificações. E podemos todos os dias tirar lições com o que fazemos, bem ou mal, vai-nos encaminhar para a ramificação que desejamos no nosso interior.
Até quando o tempo me deixar!