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segunda-feira, abril 06, 2009

Mudasti!


Já não é necessário continuar/repetir com a mesma conclusão/elação. Não saber o que se quer não é o problema. Saber o que não se quer é a resposta.
A linearidade, a perpendicularidade, o paralelismo e a constante repetição preocupa-me em demasia.
“E o vento bate durante a noite, baixinho, no aglomerado de janelas, tentando entrar para fazer sentir a sua presença.”
Regressei ao passado e concluí que em certos momentos não seriam aquelas acções que presentemente se deveriam ter tomado. Concluí que são aquelas acções que deviam e foram escolhidas. O passado é a questão a analisar. Se o ignoramos não aprendemos com os erros. Se o lembramos, vivemos no passado e pensamos no que poderia ter sido. Vagueia-se no que poderia ter sido, no que foi, no que se pensou ser, sabendo de antemão que já não se pode alterar, apenas divagar.
O passado não é um trabalho que precise ser corrigido, é um trabalho que nunca tem conotação negativa. O importante não é estar com um passo atrás, é estar com um passo ligeiramente à frente.
Tirando propósitos, o futuro presentemente é que interessa, por isso se deve escolher as acções com inteligência e respeito!
Loading…………Este processo será actualizado dentro de momentos. Por favor não desligue.
O Pandoro está a chamar-me à atenção, dizendo-me que é agora, nesta altura, que ele costuma entrar. É verdade!
Uma vez, o Pandoro perguntou-me porque nunca contei uma história ou vivência dele em que ele saísse bem visto. “Contas sempre as histórias engraçadas passadas à não sei quantas idades, em que eu sou sempre lixado e/ou mal visto!” – diz o Pandoro revoltado. “Concordo contigo Pandoro! Vou tentar alterar o reportório já exibido, quando tiver a oportunidade!”. E aí vem um acontecimento relembrado por mim agora.
Íamos a caminho do quiosque, para comprar o novo sucesso do Planeta D’Agostini, o 1º fascículo da bíblia “Escreva você mesmo, o novo e o velho testamento!”. O Pandoro estava entusiasmado para comprar esta maravilha. Estávamos mesmo a chegar ao quiosque, quando do nada aconteceu o nada e continuamos a andar. E logo depois de tentar perceber o que foi escrito, na nossa direcção, vinha uma senhora idosa de idade antiga que não lembra ao tempo a idade esquecida, que ao passar por nós, tropeça, e na iminência da queda, no lusco-fusco do espalhanço, na ascensão negativa da aproximação do chão, o Pandoro segura a senhora pelo braço e impede a queda da dita cuja, mas não impede o estalar de osso quebradiços do frágil bracinho da fêmea idosa.
“Lembrei-me agora!” – diz o Pandoro – “Se a deixa-se cair, teria partido mais ossos, tipo o coxis ou o sacro, ou ainda estaria para as curvas sem o braço estilhaçado? Não a deveria ter agarrado? Não, foi melhor assim! Se eu soubesse como seria se não fosse como foi!”
O seu programa foi actualizado com sucesso. Concluir e executar programa.
Até quando o tempo me deixar!

1 Comments:

At 6:54 da tarde, Blogger Menina do Mar said...

"Não saber o que se quer não é o problema. Saber o que não se quer é a resposta."
realmente isto as vezes resolve mm o problema, vamos por exclusões de partes!
Ai o pandoro...coitadinha da senhora, mas pronto n caiu ao chão...

beijinho *

 

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