tu escolhes

sexta-feira, setembro 30, 2005

Já te vi em qualquer lado!


Uma das melhores sensações gratuitas que eu conheço e qualquer um pode ter é o Déjà Vu.
Se pensarmos bem quando se tem um Déjà Vu, sente-se um poder que temos dentro de nós, e sabemos que o temos mas não o controlamos. Não sei se já tentaram mas quando presenciarem mais um desses extraordinários momentos, experimentem viver em dois mundos simultaneamente. é como uma viagem mental em que o corpo não reage aos impulsos e apenas segue uma rota previamente marcada. Digo-vos que enquanto o Déjà Vu acontece existe uma "porta" em que podemos entrar e viver o nosso mundo e o mundo do Déjà Vu. É verdade porque cada vez que tenho um desses prazeres, tento fazer algo inesperado como atirar um objecto para o chão.
Mas uma das minha dúvidas em relação ao Déjà Vu está aí! Ao atirar um objecto para o chão é certo que ele passa a fazer parte do Déjà Vu. Mas será que já pertencia ao próprio Déjà Vu ou passou a fazer parte a partir do momento em que o atirei para o chão? Dá que pensar porquê e como funcionam os ditos momentos que já presenciei em qualquer lado.
APROVEITO a minha liberdade de expressão para agradecer e dar um beijo e um grande abraço a uma certa pessoa (ela sabe quem é, acho eu, é um pouco distraída) minha amiga!
Voltando ao tema principal. Tenho um amigo meu, Pandoro, que me disse que após o seu primeiro Déjà Vu consciente , nunca mais foi o mesmo. Lembro-me de tal acontecimento e conto-vos. Eu e o Pandoro fomos almoçar ao chinês, uma vez la dentro só la estavam 7 pessoas: 4 chineses e um bébé chinês, um rapaz de 23 anos e sensivelmente 2 meses e um casal de idosos amorosos que não encontravam o seu caminho para casa e foram pedir informações ao chinês-mor. Entretanto pedimos o almoço(isto numa quarta-feira). O meu era inevitavelmente o menu de peito de frango frito e o pandoro pediu um crepe com arroz chau-chau. O meu menu incluia um crepe,um café queimado, um sumo de 33 cl e claro a pérola da casa, o molho agri-doce. A comida chegou e passados 2 minutos depois de começar-mos a comer. o Pandoro diz-.me. "Estou a ter um Déjà Vu". Eu pensei, "bom para ti Pandoro". Mas notei que ele estava assutado, o que era estranho pela minha experiência em Déjà Vu. Então percebi que era a sua primeira vez. A partir desse momento o Pandoro nunca mais disse uma única palavra. Ainda hoje encontramo-nos e é como falar com uma anta, mas é a melhor anta que se pode ter, digo-vos eu. O Déjà Vu pode mudar alguma coisa na vida. Quando estamos com os amigos e um deles diz: "Visto aquilo! Um gajo caiu de cabeça em cima de um capô de um carro!".O que é que apetece fazer? Carregar no rewind (andar para tráz) e poder ver esse momento! O Déjà Vu é isso mas a dobrar, a única coisa que nos limita é não podermos controlá-lo.
O que eu quero dizer é que os Déjà Vu são uma escapatória à vida real em que a própria vida se interpõe. E uma das conclusões a que cheguei da vivência dos Déjà Vu é que o sentimento que nos é imposto é que não dominamos a nossa vida na totalidade, mesmo quando fazemos tudo por isso. Espero que tenham muitos momentos repetidos, e que entedam o que estou a tentar dizer! Uma pessoa que vive Déjà Vu, é uma pessoa com alguma sorte.
Até quando o tempo me deixar!

2 Comments:

At 4:21 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Debunking the Liberal Monopoly on Goodness
Here is a quote that I find objectionable from Arianna Huffington in The Huffington Post : If this is what integrity looks like, let's bring back Oval Office **** jobs.
thanks, the wholesale man

 
At 9:39 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Alô Joel..
Pois é, gostei dest teu post. Tb curto bué qd tnho um déjà vu, a sensação com k s fica. ;P É claro k n m acontece nd como ao Pandoro...lol
N sei s o abraço era pa mim, ms como m considero tua amiga agradeço...;) e retribuo!!
Mtas bjokas e boa sorte com o blog!

 

Enviar um comentário

<< Home