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segunda-feira, julho 19, 2010

Leave me out with the waste this is not what i'd do!


Aquele gesto que continuamente vem ao de cima já foi falado demasiadas vezes. Sinto um final/começo de um capítulo inevitável com dúvidas e respostas a curto-prazo a palpitarem como se estivessem condenadas à existência. Digo-te isto e só te digo mais se me pedires. É necessário mudar de postura em alguns aspectos para que resultados e apenas resultados se emancipem neste corredor estilizado por S. Dalí. Parvo. Talvez. Às vezes tem que ser assim. Saramago.
Repetiu-se por momentos, o autor que se liberta da liberdade e se põe à mercê das correntes que o atormentam. Alterações têm de ser feitas. Não sei se basta, mas talvez baste um verde, um no braço, um do tempo, um do sentimento,um amachucado sinal. Aquilo que o corpo quer dizer, uma mensagem interior altera as variáveis e por sua vez a reposta ao sinal. Parece um sinal.
É mau pensar assim? É normal? Deve permanecer? Continuar a ser "explorado" ? Aguardo sinais. Já agora sinais com legendas a negrito e alarme de aproximadamente alguns entendimentos antes.
Continuando no mesmo assunto...
Entramos na loja, concebemos um olhar de relance e reconhecimento, em que vemos prateleiras do Ikea que envolvem o espaço contundente, e identificamos tal e qual como Alex Murphy, os seres que nos rodeiam. Damos cerca de 4, 5 passos bebé até alcançarmos finalmente uma zona que nos permita estabelecer contacto verbal directo, abaixo dos níveis de pressão sonora equivalente, com o nosso fornecedor.
Com voz rouca e maltratada da última noite, ele pergunta ao fornecedor - "Tens duas doses que me arranjes rapidamente? Tenho alguém que precisa, e já está a rodopiar às voltas como numa roda de plástico!" - responde o fornecedor - "Tenho pois claro! Já não vinhas cá à algum tempo! Não o tens deixado morrer sem satisfazer as necessidades?" - "Não, não! Arranja-me lá duas rações de comida, que o meu rato de estimação namíbio, anda com a dieta desregulada, e a única coisa que come é queijo. E quando lhe dou um pedaço de queijo, põe-o na boca e faz Hihihihi!" - diz o Pandoro ao Sr. Acácio da loja dos animais I pet on you. E eu murmuro - "Faz-me lembrar alguém!". Eu lembro ao Pandoro para se despachar, pois o rato que faz Hihihihi não vai fazer Hihihihi durante muito mais tempo.
"Então e o rato tem quantos anos? Qual é a raça?" - pergunta o Sr. Acácio -" Cerca de 0,0383562 anos, ou seja, 1209600 segundos. Ah, e é uma mistura entre um periquito sadino e o chihuahua de Torres Novas." - "Mas não o comprou aqui, pois não?" - "Não. Cheguei um dia a casa e encontrei um rato com uma bimbi na mão, isto na cozinha, a cozinhar um crepe chinês, e fiquei com ele!" - "E como se chama?" - "Pensei em chamá-lo de Mickey, Ratatouille, Splinter, Shin Chen ou Jardim Gonçalves,mas acabou por ficar צוחקת כמו עכבר עם חתיכת גבינה בפה Hihihi.".
Disse ao Pandoro para parar de perder tempo e pegar nas duas doses. Fomos de metro para casa de férias do Pandoro, na estação do Rato. Acabou mais cedo a história. Interromperam-me. Foi a libertina ausência de ideias para acabar a história em grande. Sem ressentimentos. Pode ser um sinal, talvez.
Até quando o tempo me deixar!