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segunda-feira, novembro 14, 2005

No rush...

Quero estar e não posso.
O que me domina tem consentimento,
resta esperar para sobreviver,
sobreviver para viver
para entender como tudo funciona,
executando soma de pontos contrários,
obtendo um estado
que me deixa confinado
ao meu espaço, aos meus pensamentos.
Raiva por alguma coisa ou algúém,
mas adio, porque não desejo.
O que vejo agrada-me de momento
e tento continuar a minha jronada.
Não tenho ideia do futuro quanto mais de amanhã,
dúvidas contínuas que começo a ignorar de forma diferente
apenas afastando-as para um lugar
escondido e de quarentena.
Sim a tudo, e não a nada.
Faço de surdo com figura calma.
Adio.

Desenquadrado


Engraçado que a inveja é uma coisa muito feia, que toda a gente nega mas pratica. De certa forma é saudável porque a inveja dá-nos uma questão com três respostas! Ou pensamos tentar fazer melhor do que o outro, ou simplesmente não pensamos ou ainda por último criamos controvérsia em relação a outro humano. Sem inveja não existiria evolução, mas a única evolução que fazemos é através da inveja porque de certa forma não evoluimos para melhor, apenas criamos coisas boas e muito boas ao mesmo passo que criamos coisa más e muito más. Descobrimos e re-utilizamos coisas boas e proveitosas, enquanto que outras más e por vezes mortíferas aparecem. Enfim equilíbrio universal. Exemplo: a gripe das aves. Toda a gente tem medo mas ninguém faz nada de preventivo, devem tar a espera que uma alma caridosa morra para estrarmos em estado de alerta. Pensamos que nem a gripe das aves vem a portugal passar férias, literalmente substimamos as aves que por acaso voam e chegam cá mais rápido. Mesmo eu digo que a gripe das aves é uma treta e gozo com os pobres galináceos. De certeza que mais dia menos dia, mais década menos década, vamos perder grande parte da população mundial através de uma doença estúpida. De certeza quase absoluta comprovada por teorias imediatas que a causa da extinção do ser humano irá ser ou uma catástrofe natural ou uma nova doença em que o transmissor serão os mosquitos. Parece ridículo mas não é!
E agora a analogia entre inveja e mosquitos: Temos o Pandoro. Pandoro passeia no passeio e está a contemplar a Natureza. De repente põe o pé num meio-buraco e torce o tornozelo Levanta-se a coxear e vê um rapaz que, a ver do Pandoro, é perfeito (atenção que o Pandoro não é homemsexual). Tudo o que o Pandoro aspira ser, o rapaz é. Noutro de repente um mosquito zarolho vindo do trabalho depois de passar na tasca "Mosquits companai Beckenbauer", vem meio-bêbado e sem querer pica o rapaz. O dia acaba e o Pandoro telefona à mãe para o ir buscar. Passadas 72 horas, o Pandoro em fase de recuperação domiciliária, liga a televisão na sic-notícias e vê que o tal rapaz do outro dia estava gravemente doente devido a uma picada de insecto. Uma contagiosa doença nova sem cura à vista que matava em pouco tempo. O Pandoro visitou o rapaz e nesse momento o rapaz sentiu inveja do Pandoro. Final. Interessante a história não é?
Hum.........não....................talvez........................sim!
Esqueçam por completo tudo o que eu disse desde "Temos o Pandoro...", se fizerem favor. Mas só se quiserem!
A única forma de evolução da humanidade é a inveja. Ou está relacionada com o dinheiro, ou fome de mérito prórpio, ou afirmação pessoal, ou mesmo a estupidez sortuda relacionada com a intelegência fora de tempo, como no caso da macã que caiu na cabeça do Newton, e só por acaso mudou a forma de pensar de quase tudo, só quase! Eu e o Pandoro éramos capazes de discutir sobre isto durante segundos e segundos. Às vezes chegamos aos 12 - 13 segundos consecutivos e tínhamos de fazer time- out. à vezes sinto a falta dele momentaneamente, o único problema é que não sei quando e onde nos conhecemos.
Moral disto tudo: se virem um mosquito, matem-no sem piedade porque ele tb nos mata. Mundo sem mosquitos é um mundo melhor ;-) (não leiam isto em voz alta não vá a associação de animais e insectos processar-me).
Até quando o tempo me deixar!