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segunda-feira, agosto 13, 2007

O verdadeiro diário


Palavras à espera de permissão
Bloqueio frontal que se estende à minha mão
Engano-me inocentemente
E ouço vozes que invejo.
Repenso no que queria e a ferramenta escapa-me
Quero continuar porque sei de um bem precioso.
Dor de sítio, opções dolorosas
E então aí minto porque
Procuro, com alguma força
O que já me deu forças
E bloqueio, parei, bloqueei.
Deu vida naquele momento.
"Jasif, Jasif! ".
Não me interessa o que se passa agora
Sei que isto me ajuda a alma
E espero partilhar, naquele
Que tem sido bom conselheiro.
Provoco intriga no pensamento e realizo
Que estou limitado.
Acabei.

Escrevi o poema, começei agora!


Preso nas coisas e preso no tempo,
Procuro respeito, procuro utilidade.
Pareço parvo poder passar por preso,
Pois penso e pergunto-me se pode ser plausível.
Pudera passar o tempo, estando preso.
Posso poder escrever, mas não promete
Passado este tempo, o saldo é positivo!
Pergunto-me...
Para passar com distinção,
Preciso aprovação, preciso daquilo,
Permissas e promessas, e por outras e por essas.
Pois é assim que passa
Esta vida.